Psicoterapia para criança interior ferida

Psicoterapia para criança interior ferida

Psicoterapia para criança interior ferida: hoje escrevo sobre um tema muito pertinente, foco de tratamento psicológico de meus pacientes homens e mulheres. Em mais de 20 anos de experiencia clinica, já auxiliei muitas pessoas a superarem ansiedade, depressão, bloqueios.

Frequentemente com demandas de criança interior ferida. Primordialmente, a auto estima é uma chave de ouro para a saúde psicológica. Antes de mais nada, a relação mais importante na sua vida é aquela que você tem consigo mesmo. 

A auto estima começa com a compreensão de que existem dois tipos de amor no mundo: o incondicional e o condicional.

Nesse sentido, alguns exemplos: “Não recebi amor da minha mãe”. “Minha mãe não recebeu amor da mãe dela e por isso não sei demonstrar afeto”, “só atraio parceiros indisponíveis emocionalmente”, “medo de ficar sozinha(o), “medo de ser abandonado”, “não consigo ser independente financeiramente”, entre outros.

Simultaneamente, a pessoa cresce por fora, mas por dentro, emocionalmente, reage de forma infantil, imatura, com grande dificuldade nos relacionamentos. Por isso, muitos homens e mulheres com traumas de infância sao pessoas distantes emocionalmente, tímidas e com bloqueios afetivos.

Psicoterapia para criança interior ferida: mudar condicionamentos emocionais

Para analisar como esta sua criança interior, a primeira pergunta a refletir é se você se ama condicional ou incondicionalmente. A auto estima saudável baseia-se na compreensão de ter valor e merecer ser amado naturalmente.

A falta de auto estima, relacionada a uma criança interior fragilizada, relaciona o amor e senso de merecimento baseado em determinadas condições. Por exemplo, corpo físico da moda, ter dinheiro, um status social, ser perfeito e assim por diante.

A questão é que alguns desses elementos sao bons, mas não sao a essência da auto estima. A criança interior é uma realidade psíquica. Quando condicionada, age consigo mesmo de forma demasiada critica, endurecida, carente. Dessa forma não consegue lidar com erros e assim não alcança objetivos. 

Ao mesmo tempo que se busca ser reconhecimento e amor, as pessoas com criança interior ferida fogem de relacionamentos sérios. Inconscientemente atraem parceiros indisponíveis. Por exemplo, indivíduos muito intelectuais voltados a carreira e estudo, buscam reconhecimento social através da independência financeira.

E o tempo passa. Amor é algo necessário. Adultos com criança interior ferida costumam adiar processos importantes, julgam não estarem preparados, vivem o pesadelo das prisões auto impostas. Na psicoterapia para criança interior ferida o passado deixa de agir contra você mesmo.

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Nesse ponto entramos no centro das feridas psicológicas infantis ou a melhor, sua criança interior ferida. O condicionamento aprendido em lares narcisistas e/ou disfuncionais fazem de tudo para se encaixar no modelo “perfeito”.

Juntamente com esse padrão de perfeição inicia-se bloqueios emocionais. Por exemplo, uma criança que vive em um ambiente autoritário:  “eu sei”, “eu decido”, “criança não chora”, se aprende a ficar quieto(a) para evitar brigas ou tem explosões emocionais.

Em outras palavras, pode tornar-se um adulto com pavor de brigas e ter muita dificuldade de comunicar suas necessidades em seus relacionamentos. Bem como paralisar emocionalmente diante de gatilhos traumáticos.

Ou seja, a criança que aprende a negar seus sentimentos verdadeiros e a ficar quieta começa a achar que não é amada, que não é importante. Começa a ter medo de seus sentimentos e pode decidir parar de valorizar emoções. 

Posteriormente vai procurar no social esse reconhecimento, pode até construir uma carreira bem sucedida, um casamento amoroso, mas um sentimento de tristeza e vazio sempre vai incomodar no fundo do coração.

E quando essa pessoa se torna mãe/pai, tudo vem a tona. Como não repetir os mesmos erros? Dai pode ocorrer a repetição inconsciente do padrão ou a superproteção, ambos padrões são disfuncionais.

Psicoterapia Junguiana: Abordagem para curar feridas de infância.

Em síntese, vivenciar uma infância sem sentir-se amado(a) (o que não quer dizer que não seja), gera adultos frágeis e imaturos em seus afetos. Na falta de clareza dos sentimentos, não sabem se expressar e comunicar o que sentem e sentem-se ameaçados por criticas.

A falta da energia do amor incondicional dificulta assumir uma identidade autentica, dificultando saber o que se quer da vida e dos relacionamentos. Muitas pessoas com traumas de infância desenvolvem TDAH justamente pela confusão emocional.

Essas dores emocionais podem produzir explosões emocionais, mau humor crônico,  sentimento de vazio, fibromialgia e outras somatizações, ideação suicida.

Buscar psicoterapia é reconhecer isso, o eu ferido. Escolher a psicoterapia junguiana é mergulhar fundo nessas vivencias a ponto de mudar esses padrões inconscientes. E adquirir flexibilidade para decidir a vida conforme seus próprios padrões, libertando-se de agradar os outros.

O maior proposito nessas analises com a carência de amor infantil é a pessoa descobrir-se por si mesma, ter autonomia e depois amadurecer. O amadurecimento emocional traz leveza e forca. Evoluir significa entrar em contato com essa criança interior e ouvi-la, cuidar com amorosidade.

Permita-se.

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